no Extremo Oriente ...à descoberta de um novo mundo
Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007
Macau e Hong Kong finally
A viagem

Fui à ex-colónia: Macau. Finalmente! Estava a ver que dizia adeus à China sem conhecer um dos locais mais emblemáticos da expansão portuguesa por terras do Oriente. O clima é quente, comparando com os poucos graus que deixei em Pequim e que encontrei quando três horas e tal depois aterrei no gelo branco no regresso.

Fui via Zuhai , bilhete mais barato. A principal preocupação era chegar a horas de passar a fronteira que fecha à meia noite. Cheguei, com sono, cansada e sem paciência para estar a discutir com os taxistas o preço do táxi, mas não havia nada a fazer porque até os táxis legais estavam numa de negociar preços. Aceitei a oferta de um que não era táxi . Um risco é verdade, mas estamos na China e isto sem aventura não vale. O carro era preto, com os vidros também escuros devido à película autocolante manhosa que eles põem. Os meus telefones não estavam a captar roaming , portanto nada de conseguir ligar nem para a Marisa, nem para a Raquel. Lindo! Simulei uma chamada, falei em inglês. Depois, com pensamento positivo, lá comecei a ter um diálogo com o rapaz que até era bastante simpático, em chinês...foi uma conversa interessante, ele ria-se, eu ria-me, metade da conversa perdia-se entre os Ting Bu Dong (não percebo). Garantiu-me que estaríamos em Zuhai às 11 e meia da noite. Assim foi. Paguei-lhe dentro do carro e meio às escondidas por causa da polícia. Peguei na tralha, e lá fui para a fila. Montes de gente, entrega passaporte, preenche papel, carimba passaporte, enfim, meia hora depois estava do lado de lá.

Impressionante

O que impressiona: impressiona as palavras em português escritas por todos os lados, impressiona os nomes das ruas em português, em azulejo azul e branco como na nossa terra, os letreiros dos autocarros e as instruções e avisos lá dentro também na nossa língua.

Impressiona a Pharmácia e a Santa Casa da Misericórdia, as ruas que sobem, de calçada portuguesa e canteiros com flores. Impressiona o cheiro que se mistura entre o que parece português e o chinês a que me habituei em Pequim. Na realidade parecia uma vila portuguesa habitada por chineses. A noite de sexta foi longa, porque acabou às 7 da manhã de sábado. Havia muito para conversar, há um ano e meio que não via a Marisa e há muitos mais que não falávamos, assim...foi muito bom!


Turismo

Sábado de tarde conheci Macau, senti aquilo que um dia foi português e que nos faz lembrar casa a cada esquina. Fez-se noite, depressa. Quando estamos bem o tempo passa muito depressa. Ofusca a vista as cores dos néones dos mega casinos, o brilho, a gente, o jogo. É verdadeiramente impressionante a quantidade de casinos que há em Macau e é igualmente impressionante a quantidade de gente que por lá circula, só para jogar. Jantar no restaurante português onde não faltou o bacalhau, a salada de polvo e o pão a saber a pão...já não comia pão a saber a pão há tanto tempo...
Deitar cedo, que no dia seguinte havia maratona em Hong Kong.
Ainda estive a ver na net os transportes e as paragens de metro para que o percurso ficasse simplificado.

Uma hora de barco depois lá estava eu, sozinha em Hong Kong. Visitei o que deu para visitar, tirei fotos e ainda consegui caminhar um pouco naquelas ruas estreitas ladeadas de arranha céus gigantes, de lojas carismas e também gigantes. A moda e o luxo ditam as regras. Não parece que estamos na China. Percebe-se bem a cultura british e não é só porque os autocarros têm dois andares e se circula pela esquerda.

Arrefeceu durante a espera no Passeio das Estrelas para ver o espectáculo das 20h00, quando, ao som de música, as luzes dos arranha céus dançam alegremente nos céus em bailado sincronizado. O tempo foi pouco! Valerá a pena voltar. Não fiz compras, mas os olhos deliciaram-se com a quantidade de lojas de coisas que há.
Hong Kong impressiona por razões diferentes.

As fotos estarão mais daqui a bocado, entretanto conto-vos as histórias.
Vou jantar, às 6 da tarde, um jantar chinês, para me despedir....a partir de hoje a contagem está mais do que a decrescer e os jantares e almoços de despedidas estão já todos marcados.


sinto-me: A caminhar rapidamente

disse anliang às 08:29
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