A China está na moda. Até agora não sabia muito bem o que seria isso de um país estar na moda, até porque o conceito, diga-se, é recente, mas desde que cá estou comecei a perceber muito bem o significado desta expressão. Neste momento Pequim, entre outras grandes cidades chinesas, além da normal recepção de multinacionais que vêm aproveitar a quantidade de trabalhadores disponível e os baixos salários que se praticam nesta terra, recebem delegações empresariais que vêm estudar o mercado, ver como é a China, como são os chineses para além dos que conhecem na Europa e que abrem os restaurantes e as típicas lojas chinesas que comerciam tudo o que se possam lembrar. As festividades e celebrações com nomes internacionais também estão por cá aos montes, basta ver a divulgação em massa que Espanha este ano faz, celebrando "O ano de Espanha na China"
Obviamente que foram, em primeiro lugar, os Jogos Olímpicos os precursores deste súbito interesse pelo país do meio, também a ténue abertura da China ao exterior e a todos os vícios ocidentais que entretanto se instalaram, creio eu, para ficar. A pressão dos países que por cá dominam é imensa, quer na abertura de novos restaurantes, nos bares e nos espaços que modernamente abarcam as ideias e conceitos que chegam do exterior. A vontade de fazer dinheiro fácil, rápido é um dos motores de investimento que por cá existem, mas também a vontade de conhecer e desbravar uma sociedade, que conservadoramente se tenta aos poucos despir de preconceitos é tida em conta.
Nos empresários portugueses que por cá passam e com quem falo, vejo vontade de conhecer, de saber, de perceber como funciona este gigante, como se passam os negócios, que targets deverão ser atingidos ou os que estão em maior ascensão ou os que terão garantias de sucesso e retorno, contudo o desconhecimento da China em relação ao nosso país é enorme. Não se esperam facilidades, mas penso que se tem que insistir, que se tem que tentar mais, que os grupos de empresários deverão antes de mais perceber os contextos, delinear uma estratégia, como há dias me dizia umas destas pessoas, porque qualquer plano de ataque sem estratégia estará votado ao insucesso, uma vez que a planificação é sempre a base de tudo o que se quer concretizado. Que não se esperem retornos imediatos ou sucessos fantásticos, que não se esperem apostas ganhas à partida sem antes ter chegado, porque a sabedoria de todos é escrita pela experiência e nunca pela aventura inconsequente. Negócios da China farão sentido para quem os souber construir!
De Jorge Pires a 10 de Novembro de 2007 às 17:34
Hi Alex, back to, at least, a comment! :-)
A respeito do gigante onde vives, poderás vivenciar ainda mais essas relações com portugas e outros ocidentais.
É que - certamente saber-se-á na AICEP - o nosso primeiro-ministro José Socrates volta a esse país este mês para a cimeira UE-China dado Portugal ocupar a presidência europeia.
De
anliang a 13 de Novembro de 2007 às 07:51
Boa Jorge!!!Ainda bem que voltaste. Claro que sei que ele vai cá estar, afinal estamos aqui a organizar tudo. Beijinhos
De Jorge Pires a 18 de Novembro de 2007 às 04:26
Comentar post