O meu passeio de sábado foi, como hei-de dizer, divertido e quente...pois então, em vez de 2 horas demorámos 4 a chegar porque o motorista não sabia lá muito bem o caminho do sítio para onde íamos. Levantei-me às 6 da manhã, estava calor e a viagem deu para dormir um bocado. Chegados ao local, descobri finalmente o objectivo da excursão: o meu passatempo preferido tracking, pois claro!!! Fiquei logo louca com o que tinha para andar, subir, para atingir um objectivo que mais não era do que o cimo de um monte, quer dizer, acho que aos dois mil metros já lhe podemos chamar montanha.


Para cima, metade do caminho fui de teleférico, quer dizer, cadeira teleférica, eu e a Valentina, a minha colega italiana que eu muito árduamente tinha conseguido convencer a acompanhar-me no dito passeio. Pensando que o teleférico nos levava ao cimo, muito surpreendidas ficámos quando vimos o que tinhamos ainda para caminhar até ao topo...era pelo menos mais uma hora. Ficámos pelo meio do caminho a apreciar a paisagem, o céu azul, as montanhas e a apanhar um mini-escaldão, porque de alças, sem boné e sem protector solar, foi no que deu.


A descer, fizémos o caminho a pé, descemos centenas de escadas pelo meio da vegetação e das inúmeras mega aranhas que se atravessavam no caminho. As pernas tremiam de cansadas, e hoje parece que apanhei uma tareia. Muito melhor do que qualquer ginásio!!! Enfim, posso

dizer que apesar de tudo gostei de ter ido, foi um dia diferente, fiz exercício físco e ainda por cima, apanhei uma corzinha. Só é pena que os meus bronzeados se amontoem no meu corpo, numa mixagem de vários bronzes à camionista, que me perdoem os ditops por esta comparação. Além das várias camisolas que tenho desenhadas, agora também tenho uma marca na cara, dos óculos de sol porque me esqueci o boné. Lindo!



O mais positivo do passeio: o céu azul fabuloso e as montanhas. O silêncio....o vento frio que me arrepiou a pele, assim como o sol forte que me queimou os braços. A natureza ali tão próxima, tão linda e pura, a poucas horas da confusão da cidade. A China tem destas coisas, entramos num carro,, andamos uns kilómetros e parece que de repente estamos noutro lugar qualquer e que a cidade poluida fica muito distante.
Voltámos de noite, demorámos imenso. Eram nove horas e trinta minutos quando entrei em casa, cansada, de rastos e com o tempo necessário para um duche rápido e ir para a festa na casa da Sofia! Cheguei a horas do bacalhau e da mousse de chocolate e do vinho tinto português. Era meia noite e meia e tive que recusar todos os convites que pronunciavam o prolongamento da noite, estava tão exausta que os olhos pesavam, e quando me deitei na cama para dormir, fechei os olhos até hoje de manhã, quando acordei debaixo do calor intenso que estava no meu quarto. A m**** do AC está outra vez avariado.