Debater um tema tão amplo e complexo como é a globalização de uma economia socialista de mercado, é ao mesmo tempo um desafio excitante e perigoso, quando a linha que separa a investigação e a crítica é muito ténue.
Compete ao investigador abordar a globalização de forma objectiva, mencionado os processos complexos que a rodeiam, e compete ao crítico tecer os comentários adequados a uma situação transformista que inclui as temáticas mais díspares, mas que contudo se inter relacionam na sua essência.
O desenvolvimento e crescimento da Ásia de leste, no exemplo da China: os avanços e recuos de uma política económica reformista e integradora, privatizada e socialista, focalizando a sua evolução neste contexto de mudança e, depois, a sua abertura ao mundo através da adesão não só à OMC como também a outros blocos regionais em prol de uma cooperação económica próspera e que faz deste país uma das economias emergentes mais eficientes, parece-me o melhor exemplo globalizacional dos nossos dias.
O renascer de uma política económica liberalista que se vocaciona para o lucro, no âmbito de uma prosperidade económica relâmpago, enfrentando uma sociedade internacional atenta aos contornos comunistas que rodeiam este “dragão”, permite equacionar, na minha opinião, além do lado económico da globalização, também o cultural e que vê atingidos os seus cânones tradicionais e milenares por conceitos ocidentais, outrora reprimidos.
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