no Extremo Oriente ...à descoberta de um novo mundo
Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007
The very last countdown
E pronto é hoje o meu último dia de trabalho na AICEP em Pequim, China, a 12 mil kilómetros de casa. Hoje completam-se 11 meses que cheguei, e é a entrar no 12º mês que parto e digo adeus a mais uma das minha cidades.. Beijing , terra de sonhos e experiências hilariantes, onde se fizeram amigos e onde se construiu, sem dúvida uma Anliang mais forte e mais convicta que a vida é maravilhosa.

As malas estão prontas.
As despedidas estão feitas. (ainda falta o jantar desta noite)

Estamos quase no natal...aqui também está tudo enfeitado para o receber embora os chineses não festejem, por tradição o Natal.
As ruas estão iluminadas e dizem Merry Christmas ...

As próximas notícias são da Terra do Nunca, são de Portugal.

Até já!




música: Breaking benjamin - Breath
sinto-me: Ready or not? Here I come...


Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007
Cores
Macau

 
 









































Hong Kong















































sinto-me: De cabelos em pé

disse anliang às 15:15
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Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007
Macau e Hong Kong finally
A viagem

Fui à ex-colónia: Macau. Finalmente! Estava a ver que dizia adeus à China sem conhecer um dos locais mais emblemáticos da expansão portuguesa por terras do Oriente. O clima é quente, comparando com os poucos graus que deixei em Pequim e que encontrei quando três horas e tal depois aterrei no gelo branco no regresso.

Fui via Zuhai , bilhete mais barato. A principal preocupação era chegar a horas de passar a fronteira que fecha à meia noite. Cheguei, com sono, cansada e sem paciência para estar a discutir com os taxistas o preço do táxi, mas não havia nada a fazer porque até os táxis legais estavam numa de negociar preços. Aceitei a oferta de um que não era táxi . Um risco é verdade, mas estamos na China e isto sem aventura não vale. O carro era preto, com os vidros também escuros devido à película autocolante manhosa que eles põem. Os meus telefones não estavam a captar roaming , portanto nada de conseguir ligar nem para a Marisa, nem para a Raquel. Lindo! Simulei uma chamada, falei em inglês. Depois, com pensamento positivo, lá comecei a ter um diálogo com o rapaz que até era bastante simpático, em chinês...foi uma conversa interessante, ele ria-se, eu ria-me, metade da conversa perdia-se entre os Ting Bu Dong (não percebo). Garantiu-me que estaríamos em Zuhai às 11 e meia da noite. Assim foi. Paguei-lhe dentro do carro e meio às escondidas por causa da polícia. Peguei na tralha, e lá fui para a fila. Montes de gente, entrega passaporte, preenche papel, carimba passaporte, enfim, meia hora depois estava do lado de lá.

Impressionante

O que impressiona: impressiona as palavras em português escritas por todos os lados, impressiona os nomes das ruas em português, em azulejo azul e branco como na nossa terra, os letreiros dos autocarros e as instruções e avisos lá dentro também na nossa língua.

Impressiona a Pharmácia e a Santa Casa da Misericórdia, as ruas que sobem, de calçada portuguesa e canteiros com flores. Impressiona o cheiro que se mistura entre o que parece português e o chinês a que me habituei em Pequim. Na realidade parecia uma vila portuguesa habitada por chineses. A noite de sexta foi longa, porque acabou às 7 da manhã de sábado. Havia muito para conversar, há um ano e meio que não via a Marisa e há muitos mais que não falávamos, assim...foi muito bom!


Turismo

Sábado de tarde conheci Macau, senti aquilo que um dia foi português e que nos faz lembrar casa a cada esquina. Fez-se noite, depressa. Quando estamos bem o tempo passa muito depressa. Ofusca a vista as cores dos néones dos mega casinos, o brilho, a gente, o jogo. É verdadeiramente impressionante a quantidade de casinos que há em Macau e é igualmente impressionante a quantidade de gente que por lá circula, só para jogar. Jantar no restaurante português onde não faltou o bacalhau, a salada de polvo e o pão a saber a pão...já não comia pão a saber a pão há tanto tempo...
Deitar cedo, que no dia seguinte havia maratona em Hong Kong.
Ainda estive a ver na net os transportes e as paragens de metro para que o percurso ficasse simplificado.

Uma hora de barco depois lá estava eu, sozinha em Hong Kong. Visitei o que deu para visitar, tirei fotos e ainda consegui caminhar um pouco naquelas ruas estreitas ladeadas de arranha céus gigantes, de lojas carismas e também gigantes. A moda e o luxo ditam as regras. Não parece que estamos na China. Percebe-se bem a cultura british e não é só porque os autocarros têm dois andares e se circula pela esquerda.

Arrefeceu durante a espera no Passeio das Estrelas para ver o espectáculo das 20h00, quando, ao som de música, as luzes dos arranha céus dançam alegremente nos céus em bailado sincronizado. O tempo foi pouco! Valerá a pena voltar. Não fiz compras, mas os olhos deliciaram-se com a quantidade de lojas de coisas que há.
Hong Kong impressiona por razões diferentes.

As fotos estarão mais daqui a bocado, entretanto conto-vos as histórias.
Vou jantar, às 6 da tarde, um jantar chinês, para me despedir....a partir de hoje a contagem está mais do que a decrescer e os jantares e almoços de despedidas estão já todos marcados.


sinto-me: A caminhar rapidamente

disse anliang às 08:29
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Confissões
Contava-me a mim própria, mergulhada em recordações doces como tinha chegado à China, como tinha sido o momento em que, sem banda sonora pisei o solo chinês para me deliciar durante um ano, com tudo o que este país tem para nos oferecer.
Uma lágrima de tristeza, porém, porque no fundo é dizer adeus a um local que me ficou muito caro e que guardo cá dentro onde sempre guardamos as coisas especiais.
E nesta viagem anunciada, contava-me também mim mesma, o quão feliz fui nos momentos em que ri de contentamento com pequenas conquistas, com sonhos concretizados, com o mundo em que vivi, que eu mesma construí, por mim, para mim, onde permaneci como um feto no útero de sua mãe rodeado por uma barreira onde o som não passa e em que nada demove semelhante caminhada.

Ter uma vida a prazo é estranho, é construir dia após dia castelos, que sabemos sempre quando se vão desmoronar, embora alguns possam eventualmente ficar de pé porque as redes dos afectos e as teias fortes que sempre resultam, nos acompanham.

Sinto-me enternecida, confusa, baralhada, maravilhada até, com o som que estas luzes ecoam na minha cabeça, com o ofuscar de sons que oiço de manhã e ao deitar, com os cheiros que me entram nas narinas sempre que saio à rua.

A China é um misto de tudo o que conheço e do que não conheço, Pequim é uma cidade enorme cheia de tudo, cheia de muito, de coisas que me confortam e de outras que simplesmente me provocam.

Porque não há lugares perfeitos, nem sensações perfeitas, concluo que este não é um lugar perfeito, mas são perfeitas as transformações que me provoca.

sinto-me:


Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007
Papéis
Os papéis que vamos tendo ao longo da vida mudam consoante os lugares onde estamos, as pessoas que conhecemos, o que sentimos...são os que escolhemos, os que queremos e muitas vezes os que simplesmente nos são impostos. De uns gostamos muito, de outros nem tanto... Por vezes sentimo-nos a pessoa mais importante do mundo, outras....apenas mais um peão que joga de forma afortunada ou não o xadrez da vida!

E as palavras que soltamos em conversas ocasionais reflectem os papéis que desempenhamos nesse momento. O politicamente correcto, o agradável, o que realmente queremos dizer e as interpretações boas e más dos nossos interlocutores.

Os sentimentos que reflectem os papéis que desempenhamos são muitos, são contraditórios, são únicos. São os que conseguimos sentir. Uns em cândida vontade, outros reflexo de situações quotidianas, reflexo das carências que temos, dos excessos que gostaríamos de ter, de viver...porque os excessos nem sempre têm que ser maus...

E de vez em quando somos iludidos com papéis que não temos, com situações que não são nossas, das quais não podemos desfrutar , que não podemos realizar, que nos enchem a mente e nos absorvem a alma, alimentando a mais vã das vontades, mas que no fim, não passam disso, de papéis que imaginámos poder vir a representar, mas que a torrência da vida o não permite. Enquadremo-nos sempre naquilo que somos, nas formas que temos em todas as alturas da vida, porque todos os papéis que representamos são sempre muito importantes, vitais para nós, ainda que, por breves momentos passemos de um extremo a outro, sem data nem hora de voltar ao antes ou ao depois.

Sejamos sempre aquilo que realmente somos, ainda que por devaneios diversos, nos percamos por vezes na sublimidade que é ser-se o que se não é, porque a vida sem fantasia não é nunca uma vida preenchida.

música: ...palavras bonitas...
sinto-me:

disse anliang às 08:42
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007
Compras e mais compras
Fim de semana de compras. Sim porque isto de ir regressar a casa tem muito que se lhe diga. Não só se espera pelos presentinhos chineses como ainda por cima é Natal. Enfim, Sábado nas compras, Domingo nas compras, para mim e para os demais. Quase tudo comprado. Confesso que acabei por comprar mais umas coisas para mim.

Uma das malas já está pronta. Nem lhe posso mais mexer, está arrumada e pesada. Do sítio onde está só para o aeroporto. Falta comprar um troley pequeno para encher de coisas, de preferência as pesadas, que isto com as malas vai ser uma experiência alucinante.

Sábado à noite fui ao jantar de aniversário da Valentina, a minha amiga italiana que conheci nas aulas de chinês. No Hot Loft , pela primeira vez achei que hot pot , essa especialidade chinesa era hao chi (muito bom). O restaurante é muito giro, com uma decoração convidativa. A noite acabou no Salsa & Caribbe com ritmos semi-latinos (com direito a algumas variações)

Domingo de acordar tardio pois claro, dado que as conversas pelo skype duraram até às 5 da manhã. Rumo a Dashenzi (Large é verdade, "voltei lá") para mergulhar em algo culturalmente interessante, exposições de arte contemporânea de artistas chineses. Muita coisa interessante entre um capuccino e umas quantas fotografias, aquela parte da cidade estava gelada. Nada que não se esperasse de uma zona cinzenta e industrial, que contrasta com os interiores dos imensos ateliers, quentes e coloridos, alguns de tons suaves, outros mais fortes.

Jantar Bacalhau à Espiritual soube mesmo bem no café português. A noite estava fria e depois deste fabuloso repasto que terminou com um arroz doce (apesar da dieta, lol), fomos até ao T1 maravilha que ainda os caloiros não conheciam.

Dormir foi complicado....estarei a ficar na fase ANSIEDADE?

sinto-me: Prendas, presentes you name it

disse anliang às 02:22
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