no Extremo Oriente ...à descoberta de um novo mundo
Sexta-feira, 30 de Novembro de 2007
Home alone, almost China alone
Aos poucos os regressos esperados e programados.
Hoje regressa a Portugal a minha companheira de casa de há dez meses e meio.
Boa viagem Cláudia, vemo-nos em Putaoya .
Um beijinho grande!
sinto-me: A entrar na fase saudosista
Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007
Entendimentos a Oriente geridos por Portugal
EU-China Business Summit, este é o mais recente evento promovido em Pequim para que se discuta e se assinem acordos em nome das boas relações políticas e económicas entre a China e a União Europeia. Estiveram presentes os mais importantes representantes dos dois países (Portugal e China) os primeiros ministros de ambos os lados, Durão Barroso e mais alguns. Discutiu-se na cimeira económica assuntos pertinentes, a integração das
empresas europeias na economia chinesa, a sustentabilidade de um ambiente em degradação, o investimento directo estrangeiro, que papel têm as empresas estrangeiras nesta economia emergente e em constante crescimento. Muito se debateu, muito se apresentou e sugeriu...em ternos práticos o governo chinês continua a ter um papel preponderante nas autorizações, delimitações e afins de tudo o que são investimentos. Aqui a propriedade privada não existe, (em termos de terras) existe a propriedade do estado e a colectiva, não há lugar à individualidade, porque isto é um país comunista e portanto há que partilhar. Aqui é suposto o estado olhar pelos seus, providenciando empregos para todos numa economia de escala cada vez maior e onde as necessidades e aspirações se submergem no meio de códigos legislativos confusos e algo ditatoriais. Aqui é a China, onde as leis variam de província para província, onde o que se diz hoje amanhã já não faz sentido e onde o que interessa mormente é o lucro.
O Grande Palácio do Povo preparou-se para receber durante um dia e meio uma quantidade de gente cujo objectivo era discutir o futuro das relações UE-China. Que futuro, que possibilidades que entraves, que aspirações? Os empresários participaram na esperança de estabelecer contactos, de divulgar os seus negócios e intenções, igualmente na expectativa que este estreitamento relacional possa augurar bons ventos, os políticos participaram porque vêm nestas relações, hipóteses de afirmar e reforçar relações que se querem politicamente diplomáticas, que se querem respeitadoras e promissoras. Os discursos políticos nesse alvo apontaram, aparentemente estão todos de acordo para uma Europa-China com maus futuro, com mais união.
A iniciativa merece este post, porque toadas as relações diplomáticas que visem a promoção de um crescimento sustentado e promissor merecem sempre apoio incondicional, na verdade, esta sociedade não pode existir sem entendimentos multilaterais, senão...não seria uma sociedade, seja ela de que facção política for.
Os momentos de humor e discontracção são os do costume: os chineses doidos com as máquinas fotográficas, para mais tarde recordar, a troca de cartões que mais parece um jogo de quem é quem, a tradução simultânea para português que era péssima, de tal forma que tive que escutar em inglês, os bolinhos do coffee break maus mas maus, as fatiotas divertidas de alguns que por lá circulavam, o stress dos que iam discursar, dos que estavam entusiamados por verem os seus líderes a falar para um povo sequioso de direcções, o jantar de comida chinesa que nem os próprios chineses parecem terem gostado, discursos sem agradecimentos (esta depois eu conto melhor, eheh), palavras eloquentes de vamos ser unidos e vamos lutar por relações próximas e prósperas, o pica que não deixa entrar nem sair sem convite, porque a sua função é picar o mesmo e portanto não há cá isso de entra e sai, que "isto" é o Palácio do povo, o lugar onde se governa 1.3 mil milhões de pessoas.
Naquela sala onde se encontravam representantes de todas as nacionalidades, ouviu-se falar
PORTUGUÊS aos microfones, essa é uma sensação fabulosa para quem há 10 meses vive longe de casa. É uma sensação muito estranha e ao mesmo tempo reconfortante, faz-nos sentir parte de um sistema em crescimento, faz-nos sentir que estamos no mapa mundo.
sinto-me: Em raciocínios elaborados
Sô Tôr....
As diferenças culturais entre países e nações são muitas, já sabemos. Há coisas que conhecemos e com as quais lidamos diariamente muitas vezes sem nos perguntarmos como e porquê. Esta de que vos falo é sobejamente conhecida e discutida entre as pessoas que são inteligentes, na minha modesta opinião, e que, partilham a minha posição em relação à mesma: a velha história das doutorices. Há dias estive a tentar explicar à minha colega chinesa, a Madame Zhang , senhora dos seus 50 anos, porque é que os convites, e demais papéis vinham sempre com um Dr. ou então tinham a palavra Doctor antes do nome. Claro que me perguntou se eram todos doutorados, pergunta mais do que natural dado que, na maioria dos países, senão em todos, este título pertence a quem de facto fez por merecê-lo, e não simplesmente porque estudou mais uns anos do que outros.
Bem vinda ao país dos Doutores e Engenheiros, onde o Mr e a Miss, Sr e Sra , quase não têm lugar a existir e pior, são dados como rudes quando utilizados para nos dirigirmos a alguém. A explicação foi objectiva, como aliás são sempre as minhas explicações sobre assuntos que considero mais ou menos disparatados, daqueles em que nós os portugueses nos distinguimos, na maioria das vezes pelos motivos mais tolos. Madame Zhang , os portugueses são muito vaidosos, por isso, ter um grau académico, seja ele qual for, significa que o vão tratar por Dr .
Então vem a pergunta:
- Mas, então estas pessoas não têm um doutoramento?
- Não, a maioria não tem, apenas andou na universidade e estudou uma licenciatura.
- E entre engenheiros e doutores quem é que tem um grau acima?
- Ninguém, estão todos ao mesmo nível, o que muda é a designação.
Desta análise, a minha licenciatura faz de mim técnica, nem Doutora nem engenheira...acho que estou a baixo desta gente toda, não acham? Bem, mas como andei a estudar mais uns tempos para um mestrado, isto faz de mim Mestra...bem se calhar, não é bem assim. Doutores, engenheiros, técnicos e afins, mas porque é que o raio do título é tão importante? Mais importante do que fazer um bom trabalho, de ser profissional, é ter no cartão de crédito aquelas duas letras irritantes Dr, que não fazem parte do nosso nome mas que uma sociedade extremamente hipócrita presume ter a importância toda.
Nos restantes países, temos então que assinar com o Dr . porque para os outros que não têm esta regra absurda, se o nosso nome está assim escrito no cartão de crédito ou afins, assume-se que faz parte do nosso nome, ridículo, no mínimo.
Nem a propósito deixo aqui umas designações mesmo à portuguesa que me enviaram hoje por e-mail e que merecem a nossa atenção: (ainda bem que somos todos muitos formados e especializados...deve ser por isso que temos a situação económica actual, se calhar demoramos tanto tempo para descobrir qual é a nossa designação que nos esquecemos que é suposto trabalharmos.. humm , será isso?)
O Portugal de especialistas!
- Especialista de Fluxos de Distribuição ( paquete)
- Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde ( mulher da limpeza)
- Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas ( porteiro)
- Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna ( segurança)
- Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro )
- Especialista em Logística de Combustíveis ( empregado da bomba de gasolina)
- Assessor de Engenharia Civil (trolha )
- Consultor Especialista em Logística Alimentar ( empregado de mesa )
- Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas (varredor )
- Técnica Conselheira de Assuntos Gerais ( cartomante taróloga )
- Técnica Especialista em Terapia Masculina ( prostituta )
- Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior ( prostituta de luxo )
- Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos ( traficante de droga)
- Técnico de Marketing Direccionado ( vigarista)
- Coordenador de Fluxos de Artigos (receptor de artigos roubados )
- Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais (carteirista).
- Técnico de Redistribuição de Rendimentos ( ladrão ).
- Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados ( político)
sinto-me: Sem comentários
Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007
Chegados de fresco
Interessante é ver como as pessoas que vêm para a China a encaram em relação a nós que já estamos há já algum tempo. Falo pois então dos novos contactos que chegaram durante o fim de semana a Pequim. Para eles tudo é novidade, tudo são mais ou menos histórias de encantar, e o que agora os surpreende já para nós banal, faz-nos reviver o inicio do ano quando tudo era precisamente assim fabuloso e mágico e diferente.
Podemos talvez dizer que é uma passagem de testemunho, lol. Enfim vamos dando as dicas do costume e também deixando promessas do quão boa vai ser esta experiência, das coisas diferentes que vão ver e de tudo o que vão aprender, assim venham com o espírito aberto como eu vim. A normalidade com que damos por nós a falar de Pequim e das coisas que nela há, faz-me pensar que já conheço bastante desta cidade, desta vida chinesa, o suficiente pelo menos para dar dicas.
O programa este ano começou os estágios mais cedo, por isso pudemos receber os nossos "caloiros", e fazer uma praxe à maneira. É bom quando chegamos a um lugar novo e distante e pudemos ter algumas referências, tive poucas quando cá cheguei mas éramos 9 e por isso as descobertas foram feitas e planeadas em conjunto, o que fez com que a aventura de conhecer a cidade de partilhar as diferenças fosse também muito boa. Enfim, o Hugo, o Pedro e a Vera vão de certeza gostar de Pequim e de tudo o que tem para oferecer. Ontem jantámos juntos num dos nossos restaurantes preferidos, Indonésio e Myanmar.
Sejam bem vindos e boa sorte.
sinto-me:
Terça-feira, 20 de Novembro de 2007
Cinema Português na China
Não costumo comprar muita contrafacção, nem dvd's nem cd's , mas já comprei alguns é verdade. A qualidade deixa muito a desejar, umas coisas melhores, outras piores, discos riscados, discos trocados, a preços muito "competitivos". Enfim, dados os preços que se praticam no nosso país digamos que aqui há um mar de opções, lojas de dvd's por todos os lados, acho mesmo que se quisesse comprar verdadeiros, que já vi a vender, os preços são realmente mais baixos.
E é no meio desta panóplia de filmes que encontrei filmes portugueses, até à data encontrei dois de João César Monteiro: Recordações da Casa Amarela de 1989 e A Comédia de Deus de 1995. Impressionante, no mínimo.
Não sou propriamente entendida em cinema, muito pelo contrário, mas sei que este é um cineasta controverso, fico no entanto contente por saber que por estas paragens se vendem, ainda que em cópia de obras cinematográficas portuguesas.
Sobre as outras contrafacções já se sabe, os mercados destinados a turistas têm todas as marcas possíveis e imaginárias, a preço da chuva, umas mais perfeitas outras menos. O que é preciso é regatear. Estes mercados são ainda assim permitidos pelo governo chinês...esta é mais uma batalha que há que travar, a do Direito de Propriedade Industrial e Intelectual. Não faz para eles sentido que não se possa copiar, reproduzir uma coisa que está à nossa disposição.
sinto-me: Fora da Lei...
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Rescaldos
Bem, dez meses passados na China, na gigantesca Pequim, onde tudo tem sempre um significado maior, cá estou a tentar alimentar um blog que é visitado por vós sempre à espera de novidades. Claro que a esta altura já ninguém espera novidades latentes nas saídas nocturnas ou nos passeios turísticos a que vos habituei ao longo desta jornada, porque para mim, assim como vós, que me acompanham em letras, há coisas que passaram a ser naturais, frequentes e deixaram de ser estranhas.
É interessante e curioso como a leitura pode alimentar mentes humanas e fazê-las viajar no mais recôndito dos mundos, acho que foi por isso que sempre gostei muito de ler, porque me fazia viajar e imaginar coisas que não vi nem senti. As letras e as palavras têm esse dom, e potenciam-se a elas mesmas quando conjugadas, dando azo à nossa própria imaginação que não pode nem deve prender-se ao que de imediato se nos aparece pela frente.
As aventuras são isso mesmo, razão pela qual devemos sempre estar à espera de mutações de estados de espírito...e aqui estou eu, num país que não é o meu mas que com o passar dos dias, dos meses, comecei a sentir como se fosse, porque conseguimos criar teias de interesses e de relações que nos cercam como em nossa casa. Porque quando saímos encontramos conhecidos, encontramos pessoas que connosco se cruzam no supermercado, no café, na discoteca, que estão em missões distintas mas que vivem Pequim da mesma forma, intensa, quente e voraz.
E é aqui que reside a vontade de por cá ficar mais, para aprender, para conviver, no fundo para viver, isto que são mutações diárias ainda que cheias de constrangimentos e mitos que descobrimos a pouco e pouco. Mas quando as rotinas se instalam na nossa vida, começamos por perceber que a nossa casa é sempre onde nos sentimos bem, onde conseguimos enxergar passos em frente como quando da primeira vez em que pisámos o terreno de um mundo diferente.
É isto que se sente em Pequim e por Pequim, uma familiaridade que desde muito cedo comecei a descobrir e que antecipadamente me faz pensar que saudades que vou ter deste lugar, destas pessoas, da fragilidade de cada momento e de cada sensação, e penso, que quando muitas vezes estendemos a mão ao desconhecido com medo de avançar, podemos estar a estender a mão para um mundo que inexplicavelmente podemos e queremos tornar nosso.
E é este o rescaldo que posso fazer por enquanto, a um mês de voltar a um mundo que sempre conheci. Não posso nem me devo demorar mais em contemplações esquizofrénicas de saudosismos, porque os lugares estarão sempre lá, onde estão e devem estar, depois as pessoas que passam por eles é que têm que decidir se querem ou não embrenhar-se um pouco mais.
Sem esquadro e régua, porque a vida não pode nunca ser desenhada desta forma!
sinto-me: Like a Saylor
Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007
No News
Novidades não têm existido muitas, por isso a ausência.
O trabalho tem decorrido de forma normal e os resto dos dias também. Fim de semana bem fresco porque as temperaturas começam a descer brutalmente, nada que os aquecimentos dentro de casa não resolvam, porém, agora está um forno no nosso T1 . Manga curta volta a atacar, o que resta dos 15 kilos que mandei pelo correio para Portugal há quase um mês, com tudo o que sabia que não ia mesmo usar, a roupa de Verão.
Voltei ao Panjayuan com a Cláudia que ainda não tinha lá ido. Desta vez fizemos compras: quadros, caixas...e mais se tivéssemos mais dinheiro, quer dizer, estávamos na realidade a fazer uma prospecção de mercado, havia tanta coisa gira...e os móveis, perguntei alguns preços, são incrivelmente baratos, é impressionante.
Deixo-vos algumas fotografias de Inverno.
É lindo ver a mutação de cor.. talvez as fotografias não consigam transmitir o que há de belo naquilo que os nossos olhos vêem , mas garanto-vos que a "chuva" de folhas amarelas que borda a rua onde trabalho é linda. Esta é uma das razões porque gosto de Pequim, porque todos os dias algo nos surpreende .
A primeira mostra ainda no princípio do Outono as folhagens verdes das árvores da rua da embaixada, depois, com o avançar dos dias, passando pelo carmim, até chegarem ao amarelo que se vê nesta imagem aqui do lado. Vi cores inacreditáveis, e ontem a rua estava completamente submersa em folhas amarelas, lindo!!!!
sinto-me:
Terça-feira, 6 de Novembro de 2007
Tentativas? O que é isso?
As tentativas são isso mesmo tentativas, e por mais que se repita a palavra ela não é mais do que aquilo que significa. Impressionante não é? Andamos nós aqui às voltas com os sinónimos, com os significados e tudo o que pode querer dizer uma palavra para ela afinal se resumir a isso mesmo, meia dúzia de letras, que juntas querem dizer alguma coisa. Isso quando são meia dúzia, podem ser menos, umas acentuadas e outras não e outras ainda com mais do que um acento. Esta coisa das línguas e etimologia tem muito que se lhe diga, não que eu agora tenha tempo e paciência para dissertar sobre elas (embora pense que já o estou a fazer), mas porque ando aqui mais do que ocupada com tentativas, algumas falhadas, outras sem resposta, e pareceu-me bem, escrever este texto, sem significado nenhum, mas que serve para eu expressar o que me ocorre neste momento.
Tendo em conta que o meu blog é meu, e serve, além jornal nacional e internacional sobre a minha vida na China também pode e deve servir como folha de papel para eu me expressar livremente (até ver) sobre o que me vai na alma, e agora, neste preciso momento, decidi que me apetecia escrever assim, sem assunto nenhum, escrever só por escrever, compor um jogo de palavras apenas para me e vos entreter, sobre a temática da problemática da questão da etimologia morfológica das palavras da língua portuguesa. E esta hein? Ah pois é, quem não sabia que eu era doida fica agora a saber, e quem já sabia, olha, fica com mais uma prova, eheheheh .
E pronto mais não posso dizer, apenas que as minhas tentativas se resumem a isso mesmo, à acção de tentar e que aguardam ansiosamente novidades dos que são por mim tentados. Isto não soa lá muito bem...mas não tem nenhuma intenção menos própria.
Por aqui me fico, desta vez, até à próxima em que as tentativas, sobretudo as que ficam sem resposta, me incomodarem novamente.
sinto-me: Just a question mark
As Fotografias
sinto-me:
Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007
Paletes de gente, all over!
As tentativas de ir aos Flagrant Hills já me começam a irritar. Ora bem que aquilo vai mesmo valer a pena ou então, é tudo doido, eu inclusive
Depois de andar a chatear toda a gente a dizer que aquilo deve ser giro, ah e tal vamos e ninguém me dar muitos ouvidos, eis que descubro parceiros para a dita viagem, que o Parque ainda fica aí a uma hora de táxi, por isso é mesmo uma viagem. Mas meus amigos, nada. Ainda não foi desta que lá fui. A fila estava à saída da auto-estrada, carros que se amontoavam para entrar na Fu Lu (estrada secundária dito em chinês) e nós a torrar no carro (Eu, a Mariana, a Sónia e o Carlos). Depois de muita conversa decidimos desistir, meus amigos, desistir...estivemos tão perto de lá chegar...mas enfim, não deu e a opção melhor, dado o dia fabuloso que estava, de céu azul e sol brilhante, foi irmos ao Palácio de Verão, que visito pela 3ª vez. Foi um passeio muito bom, estava fresco, as cores eram fantásticas e as fotografias ficaram muito giras. Também ali há árvores que têm cores lindas (como há-de haver nos Flagrant Hills - isto já começa a ser uma doença).
Sair? Nada! Fiquei de rastos, não sei se pelo calor, se pelo frio, estava com dores de cabeça e adormeci entre as 7 e as 9 da noite. Saímos para jantar (eu, a Cláudia e o Gonçalo) para assinalar a última noite do Gonçalo por terras chinesas. Mais uma baixa, é verdade. Regressou ontem a Putaoya mais um dos contactos pequineses. Portanto, não houve noite, não houve festa nem folia, houve soninho.
No Domingo a minha companheira de casa foi para Xangai a trabalho. Estes dois dias estou a viver sozinha...estranho, já não "vivia" sozinha há tanto tempo...enfim, lá fiz as tarefas domésticas da praxe e saí para caminhar. Andei mais ou menos uma hora, passei por algumas lojas e fechei o dia a lanchar num dos mega centro comerciais cá do sítio (The Place) com a Mariana e o Carlos. Foi muito bom, e relaxante, sem correrias, sem stresses.
Finalmente em casa, consegui arranjar disposição para ver um filme, coisa rara, como sabem, e o "Ilusionista" manteve-me ocupada até perto da meia noite. Depois...bem depois soninho!!
As fotos ponho assim que tiver oportunidade.
sinto-me: Furiosa